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Diário de um Espetador

Um espaço dedicado ao comentário dos mais diversos espetáculos e eventos culturais, com destaque para as apresentações teatrais.

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Um espaço dedicado ao comentário dos mais diversos espetáculos e eventos culturais, com destaque para as apresentações teatrais.

“«A Arte da Comédia», de Eduardo de Filippo”, por ATEF - Companhia de Teatro.

No ano em que a ATEF - Companhia de Teatro celebra o seu 50º aniversário, a seleção deste texto do dramaturgo italiano Eduardo de Filippo, acarreta a mensagem da companhia para com a importância da Arte, com destaque para o teatro, na sociedade madeirense e no restante mundo.

Mesmo a história se passando no século passado, esta tragicomédia realça a perceção generalizada que vigora de ano para ano, década para década, século por século, da função teatral como ferramenta pública, aos olhos dos cidadãos, como dos seus governantes. Repleta de críticas e de questões que colocam o público na posição de “juízes observadores”, fomentados ao pensamento crítico daquilo que está a ser debatido.

Como já referido, o texto original é de Eduardo de Filippo e a sua dramaturgia e encenação estiveram sob o olhar de Eduardo Luíz - um espetáculo de Eduardo’s.

No seu geral, estimei o espetáculo. A incorporação de momentos cantados, acompanhados por músicos/atores, a seleção de um jovem para o papel do “novo presidente da Câmara”, alguns jogos de cena, com destaque para os executados pelo presidente da Câmara e o seu assistente, a figura do casal rupestre, foram alguns dos elementos que mais me captaram a atenção ao longo da apresentação.

Pessoalmente, fiquei desconfortável em alguns momentos onde a “fúria do ator” era desbloqueada e os gritos começavam a sobressair, o que dificultava a compreensão da cena por parte do espetador. Quanto à estrutura de apresentação, acredito que a continuidade das duas partes da peça dariam um outro ritmo à apresentação. Por outras palavras, não achei necessário o intervalo. Se o problema é a duração de 2 horas, creio que, graças ao dinamismo das cenas, o foco dificilmente seria dispersado. A meu ver, uma outra solução para tal seria a continuação da peça sem intervalo, mas sem a primeira parte introdutória. Confesso que não me apercebi de nenhum elemento fundamental para a sua intocabilidade.

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